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Arq. Ana Pinho |
Licenciada em Arquitectura pela Escola Superior Artística do Porto, desempenha actividade desde 2001 no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, no âmbito da reabilitação urbana. Leccionou nos cursos de arquitectura da Universidade de Évora e da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, e colabora regularmente com mestrados de diversas universidades. É autora de várias publicações sobre reabilitação urbana, e pertenceu à equipa de coordenação do Guia Técnico de Reabilitação Habitacional. Está presentemente a tirar o doutoramento sobre o mesmo tema.
RESUMO
A
Reabilitação como instrumento do desenvolvimento sustentável
Muitas
vezes reduzem-se os contributos da reabilitação para o desenvolvimento
sustentável às questões meramente ambientais. No entanto, esta comunicação
pretende demonstrar que a reabilitação de edifícios e de áreas urbanas
contribui de uma forma muito mais alargada para o desenvolvimento sustentável,
assumindo-se hoje como um dos seus instrumentos fundamentais. Inicia-se com um
ponto prévio sobre o que se entende hoje por “desenvolvimento” e por
“sustentabilidade”. Este ponto prévio justifica-se por demasiadas vezes se
utilizar o conceito de desenvolvimento sustentável de uma forma demasiado
restrita, que considera desenvolvimento como sinónimo de crescimento económico,
e sustentabilidade como mera protecção do meio ambiente. Ora, desenvolvimento
sustentável quer dizer muito mais do que conciliar crescimento económico com
preocupações ambientais, e é neste contexto global que se devem equacionar os
contributos da reabilitação. Seguidamente, faz-se um enquadramento da
importância dos aglomerados humanos, em especial das cidades, para o
desenvolvimento sustentável, focando os principais problemas e desafios
ambientais, sociais, económicos e culturais que se colocam neste âmbito. Com
base no levantamento destes problemas e desafios, analisa-se finalmente os
contributos que a reabilitação poder dar para alcançar um desenvolvimento mais
sustentável.
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