Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, em Julho de 1996.
Membro da Ordem dos Arquitectos, da Associação dos Urbanistas Portugueses e da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional.
Consultor da Parque Expo’98, S.A. desde Maio de 2006, nas áreas de Urbanismo (regimes de perequação e sistemas de execução nos instrumentos de gestão territorial) e Gestão de Projectos (Frente Tejo - comemorações do Centenário da Republica).
Director Técnico da Baixa Pombalina, SRU. – Sociedade de Reabilitação Urbana, E.M., entre Fevereiro de 2005 e Maio de 2007.
Arquitecto/Urbanista Coordenador na U.A.D. – Urbanismo, Arquitectura e Design, Lda. entre Fevereiro de 2004 e Junho de 2007.
Administrador da Sociedade GaiaPolis, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Vila Nova de Gaia, S.A.”, por nomeação do accionista Estado, entre de Março de 2001 e Abril de 2003.
Administrador da Sociedade PolisMatosinhos, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Matosinhos, S.A.”, por nomeação do accionista Estado, entre de Dezembro de 2000 e Abril de 2003.
Director de Serviços da Área de Negócios de Requalificação Ambiental / Projectos de Prestação de Serviços, da Parque Expo’98, S.A., entre Março de 2000 e Setembro de 2003.
Técnico Superior da Direcção de Serviços de Planeamento e Gestão Urbanística, da Parque Expo’98, S.A., entre Novembro de 1993 e Fevereiro de 2000.
O Programa Polis foi implementado em parcerias Estado/Autarquias com objectivos concretos que visam a requalificação urbana e ambiental através intervenções em meios urbanos
Existindo à data outros mecanismos de parceria Estado/Autarquias para investimentos pontuais e/ou esporádicos, com maior ou menor relevância na cidade (contratos programa, por exemplo), a componente Ambiental em Meio Urbano e a prévia reflexão dos impactos ambientais, socio-económicos e culturais, entre outros, de uma intervenção integrada e dirigida à revitalização de áreas urbanas degradadas, pelo incremento do conforto e eficácia ambiental urbana, é o primeiro indício prático da consciência global instalada no meio técnico, político e académico sobre a relevância da “Reabilitação Urbana” que precede a implementação de medidas e diplomas legais neste âmbito.
Esta recente regulamentação relativa a reabilitação urbana vem incentivar e promover predominantemente a componente habitacional, o parque edificado, sendo bastante exígua no que concerne aos espaços públicos.
Compreendendo o meio urbano como a soma das suas partes, cheios e vazios planeados num todo coerente e funcional, e importando controlar e relativizar as tenções criadas no tecido urbano pelas alterações de comportamentos e hábitos de utilização e vivência dos diferentes espaços e componentes da cidade, incluindo obviamente o espaço público enquanto estrutura base da sua organização funcional, a relevância de intervenções como as preconizadas no âmbito do Programa Polis é evidente e mantém toda a actualidade.
O espaço público é uma componente fulcral na organização e usufruto do meio urbano. A sua reabilitação e revitalização, adequando-o a todo o tempo a exigências contemporâneas, exige uma flexibilidade na sua concepção, quer ao nível formal, material ou estrutural, de que as malhas urbanas carecem, no sentido de acompanharem a inevitável reabilitação do património edificado dos centros históricos ou de periferias degradadas e com origem em processos de planeamento urbano deficiente ou inexistente.
As cidades crescem e transformam-se, numa adequação constante. A actual tendência para a contenção dos perímetros urbanos e sua reabilitação é apenas mais uma dessas subtis alterações que introduzimos no nosso comportamento colectivo que, aliada à consciência global da eficácia e economia energética e na exploração de recursos não poluentes, podem promover a real melhoria do conforto e usufruto da cidade.
Objectivos:
- Desenvolver grandes operações integradas de requalificação urbana com uma forte componente de valorização ambiental;
- Desenvolver acções que contribuam para a requalificação e revitalização das cidades e que promovam a sua multi-funcionalidade;
- Apoiar outras acções de requalificação que permitam melhorar a qualidade do ambiente urbano e valorizar a presença de elementos ambientais estruturantes, tais como frentes de rio ou de costa;
- Apoiar iniciativas que visem aumentar as zonas verdes, promover áreas pedonais e condicionar o trânsito automóvel nas cidades.
Tipologias de Intervenção
- Requalificação de zonas industriais deprimidas;
- Criação de novas polaridades em áreas metropolitanas;
- Valorização de frentes de mar ou zonas ribeirinhas;
- Valorização de património histórico-natural e sua reintegração na cidade;
- Requalificação de cidades de média dimensão com pujança económica mas com défice de qualidade de vida urbana;
- Valorização de cidades do interior ou raianas que podem constituir pólos de desenvolvimento regional.
PLANO ESTRATÉGICO – Acordo entre o Estado e a Autarquia
- Definição da estratégia e objectivos da Intervenção;
- Caracterização da Intervenção;
- Acções a desenvolver;
- Programa da Intervenção;
- Investimentos e Fontes de Financiamento. |