O projecto de Arquitectura e a qualidade da construção têm uma influência determinante no risco de acidentes relacionados com os espaços construídos. Muitos destes acidentes podem ser fatais ou criar níveis elevados de incapacidade temporária ou permanente nas crianças.
Cabe aos profissionais do sector da construção, às autarquias e às entidades fiscalizadoras a responsabilidade de assegurar que na concepção do projecto, na construção do mesmo, e após a sua conclusão, a redução dos riscos ligados aos elementos construídos e aos espaços habitáveis é contemplada de acordo com processos sistematizados de gestão do risco. Ao apostar na qualidade dos espaços construídos, será possível aumentar a probabilidade de sucesso das tarefas que cabem aos pais e demais prestadores de cuidados a crianças na prevenção de acidentes e minorar as consequências da natural e previsível falha humana.

1. Acidentes relacionados com o elemento construído
2. Enquadramento legal e normativo:
- Edifícios de habitação, edifícios escolares e outros edifícios públicos;
- Espaços exteriores (espaços de jogo e recreio e outros equipamentos recreativos, piscinas,
jardins públicos, via pública,...)
3. Avaliação de risco na fase de projecto e após a ocupação
4. Principais riscos e recomendações técnicas para a sua mitigação

Para efeitos de Admissão na Ordem dos Arquitectos, o presente seminário equivale a 3 (três) créditos de “Formação Obrigatória em Matérias Opcionais de Arquitectura”.

Arquitectos, Arquitectos-estagiários, Arquitectos paisagistas, Engenheiros, Promotores imobiliários, Técnicos de empresas de construção, Técnicos autárquicos envolvidos na requalificação escolar e habitacional, profissionais de Saúde Pública, membros das Unidades de Saúde Familiar e/ou Unidades de Cuidados na Comunidade; Inspectores de Educação ou da Segurança Social, Responsáveis pelas creches familiares, entre outros.

Dra. Helena Cardoso de Menezes
Consultora e Formadora em Avaliação de Risco e Segurança Infantil
No âmbito da sua colaboração com a APSI, acompanha, desde 1994, os trabalhos de normalização de equipamentos para parques infantis a nível Europeu, tendo sido convidada a ser membro da ANEC (Associação Europeia de Consumidores para a Harmonização da Normalização), em representação da APSI, em 1995; desde 2000, representa a ANEC na Comissão Técnica de Normalização de equipamentos para Parques Infantis (CEN TC136/SC1); nessa Comissão, integrou a Task Force criada para a revisão das normas (2002-2005), é membro do painel de interpretação das normas e de vários grupos de trabalho (superfícies de impacto, EJR inclusivos,...). É Presidente da Comissão Técnica nacional CT166 - Espaços de jogo e recreio (que abrange também equipamentos desportivos e piscinas). É membro fundador do European Play Safety Forum, criado em 2002, e co-autora do Manifesto elaborado pelos fundadores desse Fórum, tornado público em Outubro de 2004, na Conferência “Child in the City”, em Londres. Coordenadora e Co-autora do estudo “Espaços de Jogo e Recreio, Estudo sobre a aplicação da Legislação”, publicado pelo Instituto do Consumidor em Março de 2005. Colabora com a APSI desde a sua fundação (1992). Foi membro da Direcção entre 1994 e Março 2007, ocupando sucessivamente o cargo de Tesoureira (1994-1995), de Secretária Geral (1996-2001) e de Presidente (2001-Março 2007). Actualmente é Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

45,00€ (valor isento de IVA, ao abrigo do art.º 9 do Código do IVA).

Por favor consulte o Regulamento de Funcionamento da Formação no menu "Outras Informações".