003
TRÊS POSSÍVEIS CONSENSOS
JORGE FIGUEIRA, Pelouro da Cultura
10.ABR.2002 |
 |
Entre os arquitectos é difícil de obter consensos. Não há duas opiniões iguais. Esgotada a metanarrativa do Moderno e ultrapassadas as validações pós-modernas de Robert Venturi e Aldo Rossi, não há nenhum pilar que sustente consensos de gosto ou de actuação. Cada arquitecto tem a sua visão do mundo. Cada arquitecto é a sua própria escola. É claro que há consensos formais - as chamadas "modas" -, mas são vestidos que se adaptam à situação, ao programa e ao cliente, sem de facto caracterizarem uma determinada posição cultural ou política. O que significa o minimal? O que pretende? Para que serve? A redução da arquitectura ao espectáculo das formas, mesmo que sejam mínimas, transmite um silêncio terrível. Mas mesmo esta ideia não será consensual. Provavelmente, dirão alguns, estou a ser moralista. Ou nostálgico de um tempo em que a arquitectura servia um desígnio. Para confirmar essas ideias - quero ser consensual - gostaria de propor três possíveis consensos. Entre a cultura herdada do Moderno e as necessidades contemporâneas são três ideias que talvez assegurem um terreno menos pantanoso para a arquitectura e para o arquitecto: transformar, densificar e comunicar.
Transformar: aceitar a ideia que a arquitectura serve para transformar, às vezes violentamente, e que a transformação (dos sítios, dos edifícios, das culturas) é, em princípio, algo positivo e inerente à nossa função.
Densificar: defender a ideia que as cidades e periferias portuguesas se devem densificar de forma a serem criados tecidos mais urbanos, mais compactos e mais multifacetados; trocar a ruralidade latente por uma visão claramente cosmopolita.
Comunicar: aprofundar uma relação comunicativa e criativa do arquitecto com a sociedade, ou seja, estar para lá do autismo do técnico e do mistério do artista.
São propostas no plano ético (transformar), metodológico (densificar), e performativo (comunicar). É pedir muito?
|
in Boletim Informação Arquitectos, Maio 2002
Fonte/Autoria da Imagem: InSi(s)tu #0.1, pág.6 - Orizzonte bassissimo, Michele Buda 2000
|
 |
 |
|
|
|

|
095
|
Tomada de Posse do NARC
|
|
092
|
Conselho Nacional das Profissões Liberais defende regulamentação profissional
|
|
090
|
PNPOT Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território
|
|
082
|
PROJECTOS DE ARQUITECTURA em formatos digitais não editáveis
|
Ordem dos Arquitectos
|
080
|
NOTA INFORMATIVA | Deliberação do Provedor
|
|
076
|
REGULAMENTO DE CERTIFICAÇÃO DE INSCRIÇÃO
|
|
075
|
REGULAMENTO DE PROCEDIMENTO DISCIPLINAR - anteprojecto
|
CDN
|
074
|
REGULAMENTO INTERNO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO
|
CDN
|
073
|
MOÇÃO DE ORIENTAÇÃO GLOBAL APROVADA NO CONGRESSO
(Inclui Aditamento sobre o RIA)
|
CDN
|
072
|
COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE URBANISMO
|
HELENA ROSETA
|
068
|
PROGRAMA POLIS EM CHAVES
|
HELENA ROSETA
|
053
|
ENCOMENDA PÚBLICA DE ARQUITECTURA E CIDADANIA - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
|
FERNANDO GONÇALVES, LNEC
|
052
|
SEMINÁRIO ENCOMENDA PÚBLICA E CONCURSOS DE ARQUITECTURA - REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS
|
JOSÉ MANUEL FERNANDES, IAC
|
051
|
ENCOMENDA PÚBLICA E CONCURSOS DE ARQUITECTURA
|
CARLOS GUIMARÃES
|
050
|
EXPOSIÇÃO DOCUMENTAL DE PROCESSOS DE ENCOMENDA
|
ANDRÉ TAVARES
FILIPA GUERREIRO
|
049
|
UM DEBATE EM ABERTO
|
NUNO GRANDE
|
048
|
ENCOMENDA PÚBLICA E CONCURSOS
|
PELOURO DA ENCOMENDA E PRÁTICA PROFISSIONAL
|
046
|
ARQUITECTURA PORTUGUESA RECENTE
|
PELOURO DA CULTURA
|
044
|
PETIÇÃO DIREITO À ARQUITECTURA : REVOGAÇÃO DO 73/73
|
54.678 SUBSCRITORES
|
042
|
DIREITO À ARQUITECTURA : BREVE HISTORIAL
|
HELENA ROSETA
|
041
|
BOLETIM 123 : pI 1
|
ANDRÉ TAVARES
|
040
|
DIREITO À ARQUITECTURA
|
HELENA ROSETA
|
032
|
ESTÁGIO DA (DES)ORDEM II
|
JOSÉ SALGADO (CRA)
|
031
|
ASSEMBLEIA GERAL DO NARC
|
FLORINDO BELO MARQUES, Narc
|
030
|
CONCURSOS OU A ENCOMENDA PÚBLICA DE ARQUITECTURA
|
Pelouro da Encomenda e Prática Profissional
|
027
|
A NOVA CASA DE ÁLVARES CABRAL
|
CARLOS GUIMARÃES
|
023
|
BARREIRAS ARQUITECTÓNICAS
|
SUSANA MACHADO
|
022
|
UMA NOVA SEDE PARA OS ARQUITECTOS
|
CARLOS GUIMARÃES
|
019
|
AUTOBIOGRAFIA-CRÍTICA
|
ANDRÉ TAVARES
|
017
|
REGRAS CLARAS E JUSTAS
|
JOSÉ SALGADO, Conselho Regional Admissão
|
016
|
OS TELEFONES AINDA TOCAM?
|
ANDRÉ TAVARES
|
013
|
DOIS ARQUITECTOS E UMA REFLEXÃO
|
TEOTÓNIO SANTOS, Núcleo de Braga
|
012
|
DAY AFTER: ESTARÃO OS ARQUITECTOS PREPARADOS?
|
CRISTOVÃO IKEN, Conselho Regional Disciplina
|
011
|
SITUAÇÃO-CRÍTICA
|
ANDRÉ TAVARES, Pelouro Comunicação
|
009
|
A FORMA ÉTICA DA ARQUITECTURA
|
TEOTÓNIO SANTOS, Núcleo Braga
|
008
|
MUITOS E VARIADOS CONCURSOS
|
ANDRÉ TAVARES
|
005
|
A RUÍNA DOS ARQUITECTOS
|
ANDRÉ TAVARES
|
004
|
INÚTIL PAISAGEM
|
NUNO GRANDE, Pelouro da Cultura
|
003
|
TRÊS POSSÍVEIS CONSENSOS
|
JORGE FIGUEIRA, Pelouro da Cultura
|
002
|
INFORMAÇÃO E OPINIÃO INFORMADA
|
CARLOS GUIMARÃES, Conselho Directivo Srn
|
001
|
pI. 3.141592654
|
ANDRÉ TAVARES, Pelouro da Comunicação
|
|
|