008
MUITOS E VARIADOS CONCURSOS
ANDRÉ TAVARES
MAIO.2002 |
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O que pretendia chamar à atenção quando referia a loucura e ruína dos arquitectos (bIA 110) era a leviandade com que temos tratado o problema dos concursos públicos. Agradeço o confronto de ideias que os arquitectos Pedro Brandão e João Ferreira lançaram e para continuar o debate acrescento outras:
> o concursamento cego de toda a encomenda pública não é a forma mais democrática de acesso ao mercado de trabalho (é um problema claramente político sobre quem tem capacidade de investir);
> a dúvida ou a impossibilidade de avaliar qualidade em arquitectura transforma os concursos em lotarias mais ou menos tendenciosas.
Sou um sério defensor dos concursos públicos e um frequentador assíduo deste tipo de competições e por isso defendo que se devem repensar com seriedade, os modos, as práticas e os efeitos que uma necessária abertura do mercado de trabalho implica. Para que fique claro defendo objectivamente os concursos de projecto ou metodologia.
A banalização dos concursos de arquitectura e a necessidade dos arquitectos investirem na promoção curricular e na prospecção de novos mercados/clientes tem tido um efeito precisamente contrário ao que deveria e poderia facilmente ter. A vulgarização do trabalho não remunerado do arquitecto tem conduzido a um visível desprezo das entidades contratantes. A tendência é perceptível nos concursos mais recentes em que os prazos são cada vez mais curtos e os prémios cada vez mais exíguos. Finalmente os projectos são avaliados por júris que, numa tarde de sol decidem sobre dúzias de trabalhos realizados em longos dias de chuva.
É contra este desprezo que penso ser necessário repensar os formatos de concursamento, apontando ideias como concursos em duas fases, um concurso para vários projectos, concursos rápidos, concursos lentos, concursos para jovens, concursos para velhos, concursos para individuais, concursos para empresas, muitos e variados concursos. Só assim teremos uma capacidade de resposta mais adequada.
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095
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Tomada de Posse do NARC
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092
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Conselho Nacional das Profissões Liberais defende regulamentação profissional
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090
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PNPOT Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território
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082
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PROJECTOS DE ARQUITECTURA em formatos digitais não editáveis
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Ordem dos Arquitectos
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080
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NOTA INFORMATIVA | Deliberação do Provedor
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076
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REGULAMENTO DE CERTIFICAÇÃO DE INSCRIÇÃO
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075
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REGULAMENTO DE PROCEDIMENTO DISCIPLINAR - anteprojecto
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CDN
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074
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REGULAMENTO INTERNO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO
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CDN
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073
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MOÇÃO DE ORIENTAÇÃO GLOBAL APROVADA NO CONGRESSO
(Inclui Aditamento sobre o RIA)
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CDN
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072
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COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE URBANISMO
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HELENA ROSETA
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068
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PROGRAMA POLIS EM CHAVES
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HELENA ROSETA
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053
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ENCOMENDA PÚBLICA DE ARQUITECTURA E CIDADANIA - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
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FERNANDO GONÇALVES, LNEC
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052
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SEMINÁRIO ENCOMENDA PÚBLICA E CONCURSOS DE ARQUITECTURA - REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS
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JOSÉ MANUEL FERNANDES, IAC
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051
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ENCOMENDA PÚBLICA E CONCURSOS DE ARQUITECTURA
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CARLOS GUIMARÃES
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050
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EXPOSIÇÃO DOCUMENTAL DE PROCESSOS DE ENCOMENDA
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ANDRÉ TAVARES
FILIPA GUERREIRO
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049
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UM DEBATE EM ABERTO
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NUNO GRANDE
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048
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ENCOMENDA PÚBLICA E CONCURSOS
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PELOURO DA ENCOMENDA E PRÁTICA PROFISSIONAL
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046
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ARQUITECTURA PORTUGUESA RECENTE
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PELOURO DA CULTURA
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044
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PETIÇÃO DIREITO À ARQUITECTURA : REVOGAÇÃO DO 73/73
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54.678 SUBSCRITORES
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042
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DIREITO À ARQUITECTURA : BREVE HISTORIAL
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HELENA ROSETA
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041
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BOLETIM 123 : pI 1
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ANDRÉ TAVARES
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040
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DIREITO À ARQUITECTURA
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HELENA ROSETA
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032
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ESTÁGIO DA (DES)ORDEM II
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JOSÉ SALGADO (CRA)
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031
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ASSEMBLEIA GERAL DO NARC
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FLORINDO BELO MARQUES, Narc
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030
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CONCURSOS OU A ENCOMENDA PÚBLICA DE ARQUITECTURA
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Pelouro da Encomenda e Prática Profissional
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027
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A NOVA CASA DE ÁLVARES CABRAL
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CARLOS GUIMARÃES
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023
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BARREIRAS ARQUITECTÓNICAS
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SUSANA MACHADO
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022
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UMA NOVA SEDE PARA OS ARQUITECTOS
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CARLOS GUIMARÃES
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019
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AUTOBIOGRAFIA-CRÍTICA
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ANDRÉ TAVARES
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017
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REGRAS CLARAS E JUSTAS
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JOSÉ SALGADO, Conselho Regional Admissão
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016
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OS TELEFONES AINDA TOCAM?
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ANDRÉ TAVARES
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013
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DOIS ARQUITECTOS E UMA REFLEXÃO
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TEOTÓNIO SANTOS, Núcleo de Braga
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012
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DAY AFTER: ESTARÃO OS ARQUITECTOS PREPARADOS?
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CRISTOVÃO IKEN, Conselho Regional Disciplina
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011
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SITUAÇÃO-CRÍTICA
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ANDRÉ TAVARES, Pelouro Comunicação
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009
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A FORMA ÉTICA DA ARQUITECTURA
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TEOTÓNIO SANTOS, Núcleo Braga
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008
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MUITOS E VARIADOS CONCURSOS
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ANDRÉ TAVARES
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005
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A RUÍNA DOS ARQUITECTOS
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ANDRÉ TAVARES
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004
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INÚTIL PAISAGEM
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NUNO GRANDE, Pelouro da Cultura
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003
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TRÊS POSSÍVEIS CONSENSOS
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JORGE FIGUEIRA, Pelouro da Cultura
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002
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INFORMAÇÃO E OPINIÃO INFORMADA
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CARLOS GUIMARÃES, Conselho Directivo Srn
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pI. 3.141592654
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ANDRÉ TAVARES, Pelouro da Comunicação
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