040
DIREITO À ARQUITECTURA
HELENA ROSETA
MAR.2003 |
|
A celebração em 2003 do Ano Nacional da Arquitectura resulta de uma deliberação do I Congresso da Ordem dos Arquitectos. O lema escolhido, Direito à Arquitectura, é o
mesmo que encabeçou a petição apresentada em Novembro passado à Assembleia da República, subscrita por 55.000 cidadãos, naquela que foi a maior mobilização cívica no nosso país em tomo da Arquitectura.
A petição foi um ponto de partida. O Direito a Arquitectura não se esgota na desejada e prometida revogação do obsoleto decreto 73/73. Ao falarmos em Direito à
Arquitectura estamos a afirmar uma decorrência lógica dos direitos constitucionais à Habitação e Urbanismo e ao Ambiente e Qualidade de Vida. Estes são direitos que não podem ser garantidos apenas com um tecto: requerem harmonia, ordenamento do território, respeito pela paisagem, talento, capacidade criativa e empreendedora. É verdade que a Arquitectura está presente nas mais diversas formas de resolver as carências básicas das pessoas e das comunidades. Mas a Arquitectura é também arte, emoção, expressão poética impressa na relação e na vivência dos espaços, das
formas, dos materiais, dos cores, das texturas. É ainda por esse direito que nos batemos: o direito a um pouco mais de beleza à nossa volta.
Porque entendemos a Arquitectura como um direito de todos, procuraremos fazer deste ano uma oportunidade múltipla de debate e divulgação, não apenas dirigida a arquitectos, mas a toda a sociedade. Iremos percorrendo, ao longo do ano, vários temas, a começar na Habitação e a acabar na Cidade e no Território. Estamos convencidos, como disse Jaime Lerner, Presidente da UIA, ao chegar a Lisboa para inaugurar o Ano Nacional da Arquitectura, que as cidades são "o ultimo refúgio da solidariedade". Têm de ser parte da solução e não apenas parte do problema. Talvez passe por nós, arquitectos, a missão de contrariar as visões mais catastrofistas sobre o mal-estar urbano. Citando ainda Lerner: Se você projectar tragédia, a tragédia vai acontecer.
A Arquitectura portuguesa está numa fase de expansão e afirmação, tendo no seu activo um reconhecimento internacional que vem saudando a sua pujança, rigor e singularidade. Possa este Ano Nacional da Arquitectura contribuir para dela fazer, não apenas um direito de todos, mas também um recurso valioso de que Portugal pode e deve beneficiar. Está nas nossas mãos demonstrar que assim será.
|
in Arquitectura 03, Newsletter ANA03, #1 Março 2003
Fotografia: Daniel Malhão, Casa Emílio Vilar, Aires Mateus & Associados, Alenquer 1998-2002
|
|
|
|
|
|
|
095
|
Tomada de Posse do NARC
|
|
092
|
Conselho Nacional das Profissões Liberais defende regulamentação profissional
|
|
090
|
PNPOT Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território
|
|
082
|
PROJECTOS DE ARQUITECTURA em formatos digitais não editáveis
|
Ordem dos Arquitectos
|
080
|
NOTA INFORMATIVA | Deliberação do Provedor
|
|
076
|
REGULAMENTO DE CERTIFICAÇÃO DE INSCRIÇÃO
|
|
075
|
REGULAMENTO DE PROCEDIMENTO DISCIPLINAR - anteprojecto
|
CDN
|
074
|
REGULAMENTO INTERNO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO
|
CDN
|
073
|
MOÇÃO DE ORIENTAÇÃO GLOBAL APROVADA NO CONGRESSO
(Inclui Aditamento sobre o RIA)
|
CDN
|
072
|
COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE URBANISMO
|
HELENA ROSETA
|
068
|
PROGRAMA POLIS EM CHAVES
|
HELENA ROSETA
|
053
|
ENCOMENDA PÚBLICA DE ARQUITECTURA E CIDADANIA - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
|
FERNANDO GONÇALVES, LNEC
|
052
|
SEMINÁRIO ENCOMENDA PÚBLICA E CONCURSOS DE ARQUITECTURA - REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS
|
JOSÉ MANUEL FERNANDES, IAC
|
051
|
ENCOMENDA PÚBLICA E CONCURSOS DE ARQUITECTURA
|
CARLOS GUIMARÃES
|
050
|
EXPOSIÇÃO DOCUMENTAL DE PROCESSOS DE ENCOMENDA
|
ANDRÉ TAVARES
FILIPA GUERREIRO
|
049
|
UM DEBATE EM ABERTO
|
NUNO GRANDE
|
048
|
ENCOMENDA PÚBLICA E CONCURSOS
|
PELOURO DA ENCOMENDA E PRÁTICA PROFISSIONAL
|
046
|
ARQUITECTURA PORTUGUESA RECENTE
|
PELOURO DA CULTURA
|
044
|
PETIÇÃO DIREITO À ARQUITECTURA : REVOGAÇÃO DO 73/73
|
54.678 SUBSCRITORES
|
042
|
DIREITO À ARQUITECTURA : BREVE HISTORIAL
|
HELENA ROSETA
|
041
|
BOLETIM 123 : pI 1
|
ANDRÉ TAVARES
|
040
|
DIREITO À ARQUITECTURA
|
HELENA ROSETA
|
032
|
ESTÁGIO DA (DES)ORDEM II
|
JOSÉ SALGADO (CRA)
|
031
|
ASSEMBLEIA GERAL DO NARC
|
FLORINDO BELO MARQUES, Narc
|
030
|
CONCURSOS OU A ENCOMENDA PÚBLICA DE ARQUITECTURA
|
Pelouro da Encomenda e Prática Profissional
|
027
|
A NOVA CASA DE ÁLVARES CABRAL
|
CARLOS GUIMARÃES
|
023
|
BARREIRAS ARQUITECTÓNICAS
|
SUSANA MACHADO
|
022
|
UMA NOVA SEDE PARA OS ARQUITECTOS
|
CARLOS GUIMARÃES
|
019
|
AUTOBIOGRAFIA-CRÍTICA
|
ANDRÉ TAVARES
|
017
|
REGRAS CLARAS E JUSTAS
|
JOSÉ SALGADO, Conselho Regional Admissão
|
016
|
OS TELEFONES AINDA TOCAM?
|
ANDRÉ TAVARES
|
013
|
DOIS ARQUITECTOS E UMA REFLEXÃO
|
TEOTÓNIO SANTOS, Núcleo de Braga
|
012
|
DAY AFTER: ESTARÃO OS ARQUITECTOS PREPARADOS?
|
CRISTOVÃO IKEN, Conselho Regional Disciplina
|
011
|
SITUAÇÃO-CRÍTICA
|
ANDRÉ TAVARES, Pelouro Comunicação
|
009
|
A FORMA ÉTICA DA ARQUITECTURA
|
TEOTÓNIO SANTOS, Núcleo Braga
|
008
|
MUITOS E VARIADOS CONCURSOS
|
ANDRÉ TAVARES
|
005
|
A RUÍNA DOS ARQUITECTOS
|
ANDRÉ TAVARES
|
004
|
INÚTIL PAISAGEM
|
NUNO GRANDE, Pelouro da Cultura
|
003
|
TRÊS POSSÍVEIS CONSENSOS
|
JORGE FIGUEIRA, Pelouro da Cultura
|
002
|
INFORMAÇÃO E OPINIÃO INFORMADA
|
CARLOS GUIMARÃES, Conselho Directivo Srn
|
001
|
pI. 3.141592654
|
ANDRÉ TAVARES, Pelouro da Comunicação
|
|
|