O Congresso de 1948, realizado pelo então Sindicato Nacional dos Arquitectos, constitui um marco fundamental na vida dos arquitectos portugueses.

Momento de viragem na reconquista da liberdade de expressão, contou com uma larguíssima participação da classe que o elegeu como espaço de afirmação da arquitectura moderna, sem constrangimentos nem obrigatoriedades de estilo, reclamando a industrialização e a participação dos arquitectos:
à escala da cidade;
no ordenamento do território;
na resolução do problema da habitação.

As «Teses» constituem, por isso, um valioso documento de uma surpreendente actualidade.