Conversa com, ALEXANDRE ALVES COSTA, NUNO PORTAS e ÁLVARO SIZA
29.ABR. Auditório da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
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Existe uma cidade do 25 de Abril?
Na cultura arquitectónica portuguesa, a Revolução de Abril de 1974 é normalmente conotada com a experiência do SAAL (Serviço Ambulatório de Apoio Local) cuja brevidade (1974-1976) se tornou inversamente proporcional ao impacto que teve sobre o ideário de diferentes gerações de arquitectos.
Naquele contexto, o clamado direito à cidade foi, entre nós, mais do que a simples repetição do slogan ensaiado por Lefebvre; sintetizou uma ideia de urbanidade teorizada antes da Revolução, legislada e aplicada na sua esteira, e mantida depois, quase só, no exercício académico (tantas vezes longe da verdadeira transformação urbanística das últimas décadas).
A OASRN convida agora três protagonistas dessa experiência Nuno Portas, Alexandre Alves Costa e Álvaro Siza - a reler o seu enquadramento político, social e disciplinar de forma inversa, ou seja, partindo do nosso contexto contemporâneo. Estes foram, afinal, os mesmos protagonistas que, em conjunto e há quase 30 anos, percorreram a Itália num AlfaSud, expondo publicamente essa cidade do 25 de Abril.
Nuno Grande, Jorge Figueira (Pelouro da Cultura, OASRN)
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