Untitled Document

resumo da sessão

arq. Teresa Calix
.

A 1ª sessão de debate, com o tema “Âmbito e Atribuições da OA”, teve a participação de 22 arquitectos.

A reunião foi iniciada pelo arq. Luís Tavares Pereira, vice-presidente da OASRN, fazendo parte da mesa os arq.s Vasco Morais Soares e Bruno Baldaia, como comentadores convidados, Cristóvão Iken, como comissário convidado, e Jorge da Costa, como moderador.

Depois de uma introdução alargada ao tema específico a debater, da responsabilidade do arq. Cristóvão Iken, foram abordadas várias questões, discutindo-se diferentes pontos de vista sobre o Estatuto (actual e futuro).

O debate prosseguiu com uma análise das diferenças entre Ordem, Associação e Sindicato, desenvolvida pelo arq. Bruno Baldaia, que procurou aferir, desta forma, as responsabilidades que cabem à primeira, e continuou com a intervenção do arq. Vasco Morais Soares que focou como prioritário o papel da OA na defesa do exercício da profissão contra os abusos da administração e apontou as dificuldades decorrentes de um aumento muito significativo do número de membros.

Colocaram-se muitas dúvidas relativamente ao actual edifício legislativo, pelo que houve quem defendesse um Estatuto mais simples, flexível e adaptável aos diferentes contextos e à constatação de que, actualmente, o arquitecto-autor do projecto é claramente minoritário no interior da OA. Existem os colaboradores, os funcionários das Câmaras Municipais, dos Institutos ou da administração do Estado… pelo que é importante que o discurso se ajuste. A Ordem tem, portanto, que mudar de perspectiva relativamente ao que é o seu corpo (considerando outros que não apenas o arquitecto autor).

Alertou-se para a importância de ter presente que uma Ordem Profissional é uma instituição da administração pública. A Ordem, como poder delegado pelo Estado, deveria praticar a defesa da arquitectura… embora esta se faça através dos arquitectos. Uma das grandes atribuições é, portanto, o exercício disciplinar. Daqui resulta, também, a dificuldade de entender de forma autónoma e diferenciada arquitectos e arquitectura.

Assim, houve quem apontasse a necessidade de encontrar o corpo comum da formação de arquitectura e a partir daí construir algo de plural mas igualmente único.

Alguns dos presentes consideraram que o futuro passará por uma melhor defesa da nossa capacidade de exercer bem a nossa função e o nosso saber disciplinar próprio, criando ou aferindo os instrumentos necessários para tal. São necessárias mais atribuições e é fundamental clarificar as existentes.

.

.

participe no debate, envie a sua reflexão para comunicacao@oasrn.org